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Câncer do Tubo Digestivo

 Os tumores malignos do aparelho digestivo representam grande parte das neoplasias em humanos. Quanto mais precoce for seu diagnóstico, maiores serão as chances de cura.
O câncer do esôfago é fortemente associado ao tabagismo e alcoolismo. Outra causa importante é a presença de refluxo ácido do estômago para o esôfago. Acredita-se que a ingestão frequente de líquidos quentes como o chimarrão justifica a alta prevalência dessa patologia no Rio Grande do Sul. Seu principal sintoma é a disfagia (dificuldade para engolir). Recomenda-se nos adultos a Endoscopia Digestiva Alta anual para sua detecção precoce. O câncer do estomago é a segunda causa de mortes por câncer no Brasil. Está relacionado com o fumo, com a ingestão de certos conservantes alimentares presentes em alimentos defumados (como as nitrosamidas) e com a infecção pelo Helicobacter Pylori. Não existem sintomas em sua fase inicial.

Dieta rica em fibras, vegetais crus e frutas cítricas previnem o câncer gástrico.

 

A erradicação do Helicobacter Pylori deve ser realizada em pacientes de risco.
Recomenda-se nos adultos a Endoscopia Digestiva Alta anual para sua detecção precoce.

O câncer do intestino grosso é a segunda neoplasia mais frequente no mundo, atrás apenas do câncer de mama. Seu principal fator de risco é a ingestão de gordura saturada (principalmente proveniente da carne vermelha). Outros fatores de risco importantes são a obesidade e a obstipação. Muitas vezes, esse câncer começa como um pólipo (verruga) benigno que com o tempo maligniza.

O câncer de fígado, mais frequente, é o hepatocarcinoma, sendo a 5ª causa de morte por câncer no mundo. Esse câncer é quase sempre causado pela cirrose no fígado. As causas de cirrose são principalmente duas: alcoolismo e hepatites virais crônicas (tanto tipo B quanto C).
O diagnóstico precoce é baseado em exame laboratorial (alfa feto proteína) e ultrassom de abdome. Podemos prevenir esse tipo de câncer evitando a ingestão de álcool e realizando a vacinação contra a hepatite B.

 

O câncer da vesícula biliar é geralmente secundário a calculose de vesícula biliar ou a pólipos (verrugas). O diagnóstico é geralmente por ultrassom de abdômen. Não é possível realizar biópsia diagnóstica e por esse motivo todo pólipo de vesícula biliar é suspeito.
Trata-se de câncer raro, sendo que menos de 1% das pessoas com calculose ou pólipos de vesícula o apresentam, mas devido a gravidade deste tipo de câncer recomenda-se a retirada cirúrgica da vesícula biliar sempre que houver dúvida diagnóstica.

O câncer de pâncreas é associado ao alcoolismo, tabagismo e diabetes. O diagnóstico precoce pode ser sugerido por um exame de ultrassom de abdome, mas muitas vezes é diagnosticado por icterícia já em sua fase avançada. Ocorre principalmente após os 65 anos de idade e trata-se de patologia muito grave.

A conclusão é que devido à gravidade dos cânceres do aparelho digestivo devemos evitar os principais fatores desencadeantes como tabagismo, alcoolismo, obesidade, conservantes alimentares suspeitos, obstipação e dieta inadequada. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhores serão as chances de cura. Por esse motivo precisamos “procurar o câncer” antes do surgimento dos sintomas, pois esses só ocorrem tardiamente. Recomenda-se exames de rotina como Endoscopia, Colonoscopia e Ultrassom de abdome.

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O fígado também é sede de metástases (filhotes de outros cânceres como intestino grosso e ovários). O câncer da vesícula biliar é geralmente secundário a calculose de vesícula biliar ou a pólipos (verrugas).O diagnóstico é geralmente por ultrassom de abdomem . Não é possível realizar biópsia diagnóstica e por esse motivo todo pólipo de vesícula biliar é suspeito.

 

Trata-se de câncer raro sendo que menos de 1% das pessoas com calculose ou pólipos de vesícula o apresentam , mas devido a gravidade deste tipo de câncer recomenda-se a retirada cirúrgica da vesícula biliar sempre que houver dúvida diagnóstica.

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